quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Filhos antes que artistas



Deus nos quer filhos antes que artistas, porque agrada ao Pai ouvir, ver e contemplar as obras que seu filho faz. O bebê quando nasce, embora todo inchado por causa do parto, o pai e a mãe, quando olham para ele, dizem: “Meu Deus, como fui capaz de fazer coisa tão linda!”.

Uma vez que conquistamos o amor de Deus, queremos, através da nossa arte, conquistar muitas outras pessoas para que todos se tornem filhos do Senhor e sejam incluídos nessa feliz realidade de Igreja, de povo de Deus. Somos parte de uma única família. Que todo ser que respira seja capaz de sentir o que traduzimos pela arte, porque ela é fecunda quando é um transbordamento da experiência que tivemos com o Senhor. Lembro-me de que compus uma música na dor, no sofrimento, mas era uma dor que transbordava a graça do Pai. A arte moldada por Ele em nossos corações é fruto do nosso transbordamento, e a partir dessa experiência, outros são arrastados por esta mesma graça. As palavras, seguidas de uma verdadeira experiência com Deus, tocam, verdadeiramente, no coração de muitas pessoas.

Baseado nas passagens do Evangelho de Mc 10,46-52; Lc 5,12-14 e 8, 26-39; verificamos que Jesus veio para curar, libertar e salvar, para incluir as pessoas de volta à vida. O cego Bartimeu era um homem cego há muito tempo e que, por isso, sempre foi deixado à margem da sociedade, considerado uma pessoa sem importância para aquele povo. Todos acreditavam que aquilo era um castigo de Deus. Já a condição dos leprosos era ainda pior, eles eram separados da sociedade, ficavam em grutas preparadas para pessoas impuras. Mas Jesus, em sua infinita misericórdia, cura-os, liberta-os e os inclui novamente na sociedade. Assim, todos os que estão longe retornam para o convívio de seus semelhantes. Jesus veio para salvar a todos e colocá-los na presença do Pai.

Eu sou um desses servos, sou um pecador, mas Jesus veio até mim e colocou os pés sobre a rocha. Se Ele fez isso comigo, agora Ele quer contar comigo para ser um agente incumbido de incluir as pessoas na sociedade, a trazê-las de volta para o reino do Senhor. Jesus pode querer usar você para trazer os rejeitados de volta para suas famílias. Nós podemos ser usados, com nossa arte comprometida, para amenizar o sofrimento dos outros. O Deus que o criou não o salvará sem sua ajuda. Temos muitos testemunhos da cura maravilhosa que Deus fez.

Que a nossa arte possa determinar para onde vai a nossa alma, e que ela, comprometida com o Evangelho, seja pregando, cantando, dançando, pintando ou fazendo televisão, possa determinar o lugar para onde vamos e para onde levaremos tantos que acreditam em nós quando realizamos o nosso trabalho.

Não estamos encarregados de fazer apenas entretenimento, mas a realizar uma arte com os acordes de nossos instrumentos, com nossas vozes, muitas vezes rouca ou desafinada. Estamos encarregados de fazer a obra que Jesus fez e continua fazendo através de pessoas simples e humildes como nós, a trazê-las para o reino de Deus. Afim de que todos possam reclamar ao Pai: “Sonda-me, Senhor, sou seu filho. No Senhor me apoiei e encontrei a minha salvação”.

Em meio às dificuldades da vida, quando o mundo quiser calar a sua voz, reclame a Deus, pois, antes de ser um artista, você é filho d’Ele. Não brinque com seu ministério, porque Jesus, reluzindo, poderá estar ao seu lado, junto de você.

Eugênio Jorge

Palestra: Filhos antes que artista - Transcrição - Michelle Mimoso

Adquira esta palestra através do telefone: 0 xx 12 3186-2600

Fonte:http://blog.cancaonova.com/ministeriodemusica/tag/eugenio-jorge/
Visita: 17/12/2009

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Trufas de Gelatina de Morango

Receita para agradar a esposa.

Ingredientes
- 1 xícara de chá de creme de leite sem o soro
- 1 pacote de gelatina de morango
- 1 xícara de chá de chocolate branco derretido

- 300 g de chocolate ao leite
- 300 g de chocolate meio-amargo
- cacau em pó a gosto
Modo de Preparo
1 - Numa panela leve ao fogo o creme de leite sem o soro com um
pacote de gelatina de morango. Mexa sem parar até começar a
levantar fervura. Desligue o fogo.

2 - Adicione o chocolate branco derretido e misture bem. Leve à
geladeira num recipiente raso.(Dica: se você estiver com pressa,
coloque no congelador).

3- Enquanto, isso derreta o chocolate ao leite com o chocolate
meio-amargo e deixe amornar.

4 - Quando estiver mais firme, retire a massa da geladeira (ou
congelador), modele as trufas e banhe-as nos chocolates
derretidos. Coloque para secar sobre papel manteiga e passe sobre
cacau em pó.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

C# Componentes de ajuda

Ajuda com seu Sistema..
Cls COm Componentes que podem te facilitar a vida.

using System;
using System.Collections;
using System.Collections.Generic;
using System.Linq;
using System.Text;
using System.Data;
using System.Data.SqlClient;
using System.Windows.Forms;
using System.Drawing;
using System.Drawing.Imaging;
using System.Web;
using System.IO;


namespace xxx
{
class ClsComponentes:clBanco
{
DataSet ds = new DataSet();
public string Codigos;

public ClsComponentes()
{
this.Codigos = string.Empty;
}

public void LimparTxt(Control controles)
{
foreach (Control ctl in controles.Controls)
{
if (ctl is TextBox)
{
ctl.Text = string.Empty;
this.FormatarDecimal(ctl);
}
if (ctl is MaskedTextBox) ctl.Text = string.Empty;
}
}

public void apagarControles(Form form)
{
for (int i = 0; i <= form.Controls.Count - 1; i++) { if (form.Controls[i] is TextBox) { (form.Controls[i] as TextBox).Text = string.Empty; } if (form.Controls[i] is MaskedTextBox) { (form.Controls[i] as MaskedTextBox).Text = string.Empty; } if (form.Controls[i] is ComboBox) { (form.Controls[i] as ComboBox).SelectedIndex = -1; } } } public void PreparaDw(string Csql, DataGridView dtg) { if (Csql != null ) { DataSet ds = new DataSet(); ds = RetornarDataSet(Csql); dtg.DataSource = ds.Tables[0]; dtg.Columns[0].HeaderText = "Código"; dtg.Columns[0].Width = 50; dtg.Columns[1].HeaderText = "Descrição"; dtg.Columns[1].Width = 150; dtg.Columns[2].HeaderText = "Obs."; dtg.Columns[2].Width = 230; } } public void FechaForm(Form sender) { for (double i = 1; i > 0; i -= 0.05)
{
sender.Opacity = i;
sender.Refresh();
}
}

public void FormatarDecimal(Control controles)
{
foreach (Control ctl in controles.Controls)
{
if (ctl is TextBox && ctl.Tag == "Decimal")
{
if (ctl.Text == "0,00" || ctl.Text == string.Empty)
{
ctl.Text = string.Format("{0:####0,00}", "0,00");
}
else
{
ctl.Text = string.Format("{0:####0.00}", Convert.ToDecimal(ctl.Text));
}
}
}
}
public void ValidaDecimal(TextBox txt)
{
if (txt.Text == "")
{
//Decimal dc = Convert.ToDecimal("0");
txt.Text = string.Format("{0:####0.00}","0,00");
}
else
{
txt.Text = string.Format("{0:####0.00}", Convert.ToDecimal(txt.Text));
}
}
public bool ValidaData(Control data)
{
DateTime result;

if (DateTime.TryParse(data.Text,out result))
return true;
else
return false;
}


public bool ValidaCpf(string cpf)
{
try
{
int[] multiplicador1 = new int[9] { 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 };
int[] multiplicador2 = new int[10] { 11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 };
string tempCpf;
string digito;
int soma;
int resto;

cpf = cpf.Trim();
cpf = cpf.Replace(".", "").Replace("-", "");

if (cpf.Length != 11)
return false;

tempCpf = cpf.Substring(0, 9);
soma = 0;
for (int i = 0; i < 9; i++)
soma += int.Parse(tempCpf[i].ToString()) * multiplicador1[i];

resto = soma % 11;
if (resto < 2)
resto = 0;
else
resto = 11 - resto;

digito = resto.ToString();

tempCpf = tempCpf + digito;

soma = 0;
for (int i = 0; i < 10; i++)
soma += int.Parse(tempCpf[i].ToString()) * multiplicador2[i];

resto = soma % 11;
if (resto < 2)
resto = 0;
else
resto = 11 - resto;

digito = digito + resto.ToString();

return cpf.EndsWith(digito);
}
catch
{
return false;
}
}

public bool ValidaCnpj(string cnpj)
{
try
{
int[] multiplicador1 = new int[12] { 5, 4, 3, 2, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 };
int[] multiplicador2 = new int[13] { 6, 5, 4, 3, 2, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 };
int soma;
int resto;
string digito;
string tempCnpj;

cnpj = cnpj.Trim();
cnpj = cnpj.Replace(".", "").Replace("-", "").Replace("/", "");

if (cnpj.Length != 14)
return false;

tempCnpj = cnpj.Substring(0, 12);

soma = 0;
for (int i = 0; i < 12; i++)
soma += int.Parse(tempCnpj[i].ToString()) * multiplicador1[i];

resto = (soma % 11);
if (resto < 2)
resto = 0;
else
resto = 11 - resto;

digito = resto.ToString();

tempCnpj = tempCnpj + digito;
soma = 0;
for (int i = 0; i < 13; i++)
soma += int.Parse(tempCnpj[i].ToString()) * multiplicador2[i];

resto = (soma % 11);
if (resto < 2)
resto = 0;
else
resto = 11 - resto;

digito = digito + resto.ToString();

return cnpj.EndsWith(digito);
}
catch
{
return false;
}
}

public string FormatarData(DateTime Data)
{
return Data.ToString("yyyy/MM/dd");
}

public string FormatarData2(DateTime Data)
{
return Data.ToString("yyyy/MM/dd 00:00:000");
}

public void Ajuda(Form form)
{
string strReportPath = Path.GetDirectoryName(System.Reflection.Assembly.GetEntryAssembly().Location);
strReportPath = strReportPath.Replace("\\Pasta", "") + "\\NOme do arquivo.pdf";
Help.ShowHelp(form, strReportPath);
}
}
}

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O Senado.

Viva o Senado, e tudo o que fazem por lá,
Viva as pizzarias, que nestes tempos ganham muito em "brasilia",
Viva as crianças mortas por fome, por violência, por vontade de estudar,
por vontade de viver, mortas de vontade, mortas por falta de atenção.
Viva as famílias que sofrem sem emprego, e os que tem sofrem,
pois tem de pagar o que um Senador custa.
Viva a hipocrisia, viva viva...porque falar que basta não adianta mais,
ou paramos de aceitar gente sem caráter, que deveria cuidar do que é nosso,
ou vamos ter que dar muitos vivas, porque tudo o que é nosso vai para eles.
Você sabe quanto custa um Senador, um Deputado, até um Vereador.
Onde estamos jovens, aqui vai um grito de "É HORA DE LUTAR"...
Que pampa queremos para nossos filhos...
Lembro-me quando sai nas ruas pelo impeachment, lembra disto.
Chega de viva para eles, de danças zombando de nós, escrevam nos blogs, nos emails, nas ruas, nas casas, chega de Pizza, chega suor nosso pra pagar um "senado" vergonhoso.
Nosso povo é bonito, é lutador guerreiro, e não são alguns que merecem tirar isto de nós. Somos grandes em tudo que colocamos para fazer, porque então não sermos a
partir de agora, grandes na política, exonerado folgados e os grandes e
verdadeiros assaltantes do Pais.


Levanta Nação Brasileira, você BRASILEIRO, VOCÊ MERECE ALGO MELHOR, SEMPRE MERECEU.


Este é meu pensamento...aqui vai meu primeiro passo...

sábado, 27 de junho de 2009

Não me amas mais!

Amor é muito mais que um sentimentoA+A-Quanta angústia e até desespero quando se ouve do outro: “Não gosto mais de você!” O gostar é um sentimento. Nossos sentimentos podem mudar de um minuto a outro. Por exemplo, posso estar muito feliz, porém, se de repente recebo uma notícia ruim, torno-me muito triste. Dessa forma, meu sentimento, que era de alegria, agora é de tristeza. Mudou em segundos.


Se o amor for apenas um sentimento, então, ele é frágil e pode mudar ou acabar de uma hora para outra. Amor é muito mais que um sentimento.

Amar é um ato. Uma atitude em favor do outro.


Em I Coríntios 13, 5 diz: “O amor não busca os seus próprios interesses”. Ama aquele que não procura os seus interesses, mas, os do outro. Amar é uma ação, um movimento em favor e em direção ao outro.


Amar é uma atitude que alguém toma em favor e em direção ao outro, sem nada esperar, cobrar e exigir em troca (assim é o amor de Deus por nós: incondicional e desinteressado). Amar é uma atitude que precisa ser renovada todo dia e a todo instante.


Assim, se alguém não me ama hoje, se não está disposto a me amar hoje, poderá me amar amanhã. Da mesma forma, se eu não amo alguém, hoje, posso amá-lo amanhã. Se não amava os pobres, os moradores de rua, posso começar a amá-los. Assim como, pais que não amavam um filho podem começar a amá-lo.

Se você já não ama alguém, pode voltar a amá-lo no momento em que se decidir por isso. Tampouco existe amor não correspondido. Ele nunca depende do outro, apenas de quem se dispõe a amar.


O sentimento pode mudar como o vento, mas “o amor jamais acabará” (I Coríntios 13,8).

Padre Alir Sanagiotto, scj.

Fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11502

domingo, 21 de junho de 2009

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.


"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais."

Mário Quintana

sábado, 13 de junho de 2009

Uma Historia

Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala
caminhando para casa depois da aula.

Seu nome era Kyle.
Parecia que ele estava carregando todos os seus livros.

Eu pensei:

'Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa
Sexta-Feira?
Ele deve ser mesmo um C.D.F'!

O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol
com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho..

Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção
a Kyle.

Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços,
empurrando-o de forma que ele caiu no chão.

Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns
metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos.


Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele
engatinhava procurando por seus óculos.

Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os
óculos, disse: 'Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam
arrumar uma vida própria'. Kyle olhou-me nos olhos e disse: 'Hei, obrigado'!

Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que
realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei
onde ele morava.

Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos
nos visto antes, porque ele frequentava uma escola particular.

Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei
seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal.

Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus
amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto
mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele.

Meus amigos pensavam da mesma forma.

Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade
imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse:

'Diabos, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa
pilha de livros assim todos os dias!'.

Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro
anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando
estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade.

Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que
seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria
médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador
oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C..D.F.

Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super
contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.

No dia da Formatura Kyle estava ótimo.

Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola.
Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando
óculos.

Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam!
Às vezes eu até ficava com inveja.

Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso
sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: 'Ei,
garotão, você vai se sair bem!'

Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse:

-'Valeu'!

Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o
discurso:

'A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram
durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um
treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer
que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar.Vou
contar-lhes uma história:'

Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele
contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia
planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso
depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa.

Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.

'Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!' Eu
observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza.

Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma
gratidão.

Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do
sorriso que ele me deu naquele dia.

Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você
pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.

Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto,
uns sobre o outro de alguma forma.

PROCURE O BEM NOS OUTROS!

domingo, 31 de maio de 2009

Cinema e Tecnologia : A capacidade de Criar.

Fernando Valota da Silva

Matéria: Computadores e Sociedade
Professor: Haroldo César Alessi
FIPP - Faculdade de Informática de Presidente Prudente.
UNOESTE – Universidade do Oeste Paulista

Resumo:

Com uma definição entre cinema e tecnologia, buscar entender o quanto se é influenciado ou mesmo assim dizer, envolvido pela força do cinema. Como o cinema evoluiu do seu surgimento até os dias de hoje, e imaginar até onde esta “arte ciência” poderá chegar. Ver como o cinema reflete o ser humano em um novo mundo e em uma nova cultura, desde os seus primórdios. Ver como a tecnologia se torna parceira e ponto importantíssimo para o cinema.

Palavras Chaves:
Cinema, Tecnologia, Digital, Cinematografia.

Introdução

Encontra-se no dicionário Aurélio as seguintes definições:
Cinema: “1. Arte de compor e realizar filmes cinematográficos. 2. Cinematografia.”.
Cinematografia: “Conjunto de métodos e processos para registro e projeção fotográfica de cenas animadas; cinema”.
E no site Wikipedia encontra-se a seguinte definição sobre a tecnologia: (do grego τεχνη — "ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. A informática se enquadra na Tecnologia elétrica fundamental.
Pelas definições, pode-se observar a proximidade entre o cinema e a tecnologia, e como se influenciam mutuamente e também a todos que estão ao redor, como sendo ciências de igualdade e não multidisciplinares.
Tendo este artigo o objetivo de vivenciar o crescimento do cinema associado à tecnologia vem a fazer um rápido percurso do início dos estudos sobre imagem até hoje, onde a imaginação já nos levou nas grandes telas, e com isso observar o quanto a sociedade é influenciada pelo mesmo de forma social e comportamental.
Observar a evolução desde Pantomimas Animadas de Emile Reynaud a Avatar de James Cammeron, produção que vem sendo esperada como uma proposta de inovação cinematográfica.

O início

O homem sempre desejou representar os seus movimentos, suas histórias e os acontecimentos do cotidiano. Têm-se como prova deste desejo os desenhos encontrados em cavernas, escritos por civilizações hoje extintas, mas não esquecidas. Com isso, pode-se até imaginar que esses pequenos filmes mudos, sem movimento, na visão cinema, foram deixados para serem assistidos pelas civilizações de hoje.
Assim, realiza-se a seguinte questão: onde nasceu o cinema? A tentativa de definir o surgimento do cinema torna-se, na maioria das vezes questionável aos historiadores, mas existem princípios, pontos dos quais se podem levar em conta, como marcos iniciadores da imensa caminhada cinematográfica.
Dentre todas as criações tecnológicas e marcantes, pode-se considerar a mais importante para o nascimento do cinema a “Lanterna Mágica” (1646), de Atanasius Kircher, aparelho que inicialmente se utilizava de sol para reproduzir as imagens em movimento ou desenhos, refletindo-os em uma parede ou lençol. A Lanterna Mágica inicialmente foi muito utilizada pelos mágicos e ilusionista, em evocações do sobrenatural em seus shows instigando a platéia sobre o além.
Considerando também como um marco importante, o estudo de Isaac Newton no século XVII, sendo ele, que ao rodar um disco, pintado um arco íris, notou as cores se fundirem nas retinas, tornando-se brancas e o mesmo ficou conhecido posteriormente como “Disco de Newton”. Este fato se tornou importante para impulsionar no século XIX, aparelhos voltados para a simulação de animação como o Taumatoscópio de John Airton Paris em 1825 na França, o Fenaquistoscópio em 1832 pelo belga Josefe Antoine Plateau.
É neste século que se tem o surgimento do negativo, por William Henry Fox Talbot, fundamental para a evolução das películas de filmagem, o que faz tornar-se evidente esta associação de Cinema e Tecnologia. E não esquecendo que após a invenção do negativo, já se iniciava a utilização de fotos para representar o movimento, tecnologia esta que estava em ascensão.
Como prova disso, em 1872, um milionário americano fez uma aposta. Ele garantiu que, quando o cavalo galopa, há um momento em que este fica com as 4 patas no ar. O fotógrafo inglês Muybridge decidiu fazer a demonstração. Colocou lado a lado 24 câmeras fotográficas presas por fios que, ao serem tocados pelas patas do cavalo, acionam as máquinas tirando 24 fotos que registram todos os movimentos do galope. Ele provou assim que, de fato, há um momento em que as 4 patas não tocam o chão. Sem saber, ele dava um passo fundamental para o nascimento do cinema. (Texto extraído de http://www.moviecom.com.br/Cinema/ em 03/06/2008).
Este fato é concretizado no ano de 1885, com a criação do cinematógrafo, pelos irmãos Louis Lumière e Auguste Lumière. O aparelho criado pelos irmãos projetava fotogramas sucessivamente. Sua estréia se deu em 28 de dezembro de 1895 no Grand Café do boulevard des Capucines, em Paris, com filmes do cotidiano e com projeções de tamanhos maiores que antes utilizados.
Focando em cinematografia, observar-se o primeiro cinema do mundo, aberto por Emile Reynaud em Paris no ano de 1892. Trazia exibição de um filme “Pantomimas Animadas”, que utilizava da técnica do livro mágico, ou seja, o bloco de desenhos que girados traziam a impressão de movimento.
Com o avanço do cinema e toda a tecnologia, inicia-se o surgimento de novas profissões e a necessidade de mais mão de obra desde especializada a mais simples, e o cinema começava a impactar na sociedade como propulsor econômico.
Os primeiros comércios foram em torno dos equipamentos, ou seja, a tecnologia para projetar os rolos de filmes criados, o que fez as empresas produtoras incentivar a criação de filmes para atender aos proprietários dos mesmos.
Começou o surgimento mais maciço de “cinemas”, ou seja, galpões em desuso que passaram a ser alugados para apresentações de filmes aos finais de semana, a conhecida era dos neckelodeons, que em 1908 já eram em torno de dez mil nos Estados Unidos. E também começava a surgir Hollywood, ponto de referência em cinema, que foi surgiu pela necessidade de Willian Selig em filmar um filme baseado na história de O Conde de Monte Cristo. Como em Chicago chovia muito, e a necessidade da luz do dia era primordial na época, e o clima de Hollywood as características necessárias para rodar o filme.
Assim outras já conhecidas agora como produtoras começaram a migrar para a mesma região, e surgir os grandes estúdios fruto de fusões como em 1912 – Universal Pictures, liderada por Carl Laemmle, 1914 com a fusão da Lasky com a Famous Players surgindo a Paramount, 1915 Wilian Fox cria a Fox Film Corporation. Assim sucessivamente, o mundo passa a presenciar um novo meio de negócio, e a sociedade passa a se beneficiar com isso.

A Evolução

Com o aumento das empresas produtoras de filmes e com os acontecimentos do século, como a depressão nos Estados Unidos em 1929, muitas idéias surgiam e influenciavam novos filmes e uma revolução tecnológica surge em 1939 com a introdução do som e imagens coloridas, aumentando expressivamente o realismo dos filmes e o seu entendimento.
Nesse período, começa a notar que não somente o cinema se fazia por usar a tecnologia que era criada, mas a mesma começava a impulsionar-se em direção ao cinema. Percebe-se uma introdução ainda maior de efeitos especiais nos filmes. Esta introdução de novas técnicas passa a ser facilitada com a evolução das câmeras de gravação e através da melhora expressiva dos computadores, que ocorre principalmente a partir dos anos 70. Além dos efeitos, as edições e preparações de filmes passaram a ser realizadas nos mesmos, de forma mais rápida e com um retorno mais vantajoso. Dessa forma o avanço da tecnologia de computação gráfica se torna obrigatória, e a mesma não deixa a desejar, os desenvolvedores da área de softwares, os desenvolvedores de hardware iniciam um árduo trabalho criativo. Nasce um novo ciclo, e mais do que em outras épocas, os criadores de sonhos, ou seja, os produtores se associam os criadores de tecnologias, para evoluírem, e a linha que separa tecnologia do cinema, se torna ainda menor.
Nesse novo ciclo a forma de pensar cinema começa a mudar. Com o avanço tecnológico promovido e direcionado ao cinema, os grandes filmes que outrora eram produzidos com longos diálogos e ação, passavam a ser incrementados com efeitos especiais bem mais elaborados, entre inúmeros produtores que surgiram nesse novo tempo voltamos os olhos para George Lucas e Steven Spielberg.
Dos filmes de George Lucas, o mais conhecido e que retrata bem a evolução cinematográfica associada a tecnologia tem-se para estes fatos o filme Star Wars de 1977, uma ficção científica, um mundo inteiramente tecnológico. Para criação deste mundo, necessitou-se de novas técnicas de filmage, novas técnicas de edição, principalmente na inserção de elementos gráficos, o qual gerou o resultado final que levou para o cinema milhares de telespectadores.
Através da sua empresa “Industrial Light and Magic” (ILM em 1975), Lucas foi responsável pela invenção de uma câmara especial assistida por computador chamada “Dykstraflex”, e que foi usada na maioria das sequências de luta no espaço de “Star wars”, tecnologia que foi usada também depois em “Battlestar Galáctica” e “Star trek – The next generation”. Através da ILM, Lucas impulsionou o desenvolvimento de gráficos de computador aplicados na “fabricação” de personagens em 3D.
Lucas é também responsável pelos modernos sistemas de som encontrados em muitas salas de cinema. Ele não inventou o THX, mas foi o grande responsável pelo seu desenvolvimento. Esses pontos tornam a reforçar a evidencia forte do crescimento tecnológico atrelado ao crescimento do cinema, e como quem outrora utilizava apenas da tecnologia existente para criador da mesma.
Já com Spelberg, observa-se como um diretor utiliza das tecnologias existentes para criar os filmes, o uso, a forma com a qual ele exige que seja o produto final faz-se criar tecnologia digital. Como exemplos dos seus filmes destaca-se inumeros, como E.T. o Extraterrestre, que marcou uma geração com a bicicleta que voa cruzando a lua, exemplo de técnica e tecnologia de gravação, mais a frente Minority Report, simplismente digital, desde a tecnologia empregada para a criação do novo mundo, aos efeitos simbolizando o futuro. E um exemplo recente, a criação do filme Transformers (2007), Dirigido por Michael Bay e produzido por Steven Spielberg, lançado em Julho de 2007. Sendo produtor do filme Spielberg exigiu que o mesmo fosse totalmente produzido com US$ 150.000.000,00, o que para o cinema norte-americano e para um filme com tal dimensão seria pouco, algo que exigiu de Michael Bay, um esforço em conseguir a consumação do fato, em uma de suas entrevistas Bay relata a dificuldade encotrada:
“ Me disseram que quando a ILM pegou o trabalho e começou a escolher equipe, Transformers foi o projeto mais desejado por lá. Tem muitos fãs da série na empresa, e isso ajudou demais, especialmente porque eles se entregaram com paixão àqueles modelos complicadíssimos, que são os mais elaborados já feitos. Só o Líder Optimus Primer tem 10 mil peças entre as móveis e as que se encaixam. “ (http://www.omelete.com.br/cine/100006874/
Omelete_entrevista_Michael_Bay__o_diretor_de_Transformers.aspx - 18/04/2008).
Em outras palavras tiveram muita dificuldade mas também muita ajuda digital, ou seja, tecnologia digital.
Aproveitando da tecnologia digital, e levando a mesma para o âmbito da animação computadorizada utilizada em desenhos, nosso olhar volta-se para o primeiro longa-metragem de animação realizado totalmente em computação gráfica, Toy Story(1995), foi o primeiro longa-metragem da empresa Pixar Animation Studios. O filme arrecadou US$191.796.000 nos Estados Unidos e US$358.100.000 no mundo inteiro. Sendo um marco para a categoria e um marco na computação digital, que em outras ocasiões havia sido tentado e sem sucesso como por exemplo The Works, que nunca foi concluída.
Um dos detalhes mais enteressantes nessa história do Toy Story, é a propria Pixar Animation Studios, empresa criada por George Lucas e posteriormente adquirida por Steven Paul Jobs, empresario co-fundador da Apple e fundador da NexT, ou seja, o inventor do iPod, que investiu na tecnologia 3D para realizar Toy Story, e tornou a Pixar o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo, com isso comcretiza-se mais ainda como a tecnologia e o cinema estão entrelaçados, principalmente neste exemplo quando alguém inteiramente da área técnologica se aventurando e crescendo com o cinema.
Como a imaginação não para e a tecnologia parece viajar a sua sombra, segue-se atualmente a trajetoria e os rumores, entre estes alguns ja concretizado, da mais nova tecnologia de filmagem, proposta por James Cameron em seu novo filme com nome provisório de Avatar. A história se passa quando um veterano de guerra paraplégico é levado por alienigenas para ajudar a salvar mundo deles da guerra eminente, mas além dos efeitos especiais o grande segredo deste filme segundo Cameron está na forma que será filmado e na forma da ultilização das cameras 3-D. A proposta é filmar sem alterações de quadros, mas traduzindo isso para 3D, com as cameras visualizando como o olhar humano:
“Imagem 3-D é composta por duas câmeras captando a imagem simultaneamente, como os dois olhos humanos, e é essencial medir bem a distância entre essas duas câmeras para que não haja distorções”, relata Cameron a entrevista concedida a Varient. (http://www.variety.com/VR1117983864.html - 18/04/2008).
Além desses detalhes a câmera terá como um ponto importante a captação da imagem real em sincronismo com a imagem digital, ambas em tempo real. Contudo, Avatar deve se classificar como um dos filmes projetos mais esperado na memória recente do cinema. James Cameron vislumbrando que essa idéia não ira parar em Avatar afirma:
“Eu diria que daqui a dez ou quinze anos telas com 3-D estarão em todos os lugares, de cinemas a propagandas a céu aberto, de TVs a celulares. No futuro mostrado em Avatar, todos os aparelhos com tela, incluindo portáteis ou mesmo fotografias, são em 3-D."

Considerações Finais

Como o nascimento do cinema vivencia o crescimento tecnológico e como a tecnologia e cinema caminha intimamente unido, suas influencias tecnológicas atingem o mundo, as sociedades e refletem em seu desenvolvimento, seja pela demonstração cinematográfica de outras culturas como na evolução tecnológica.
E se tratando de evolução tecnológica, o que no inicio era marcado de séculos, passa a ser determinado em decadas e hoje em anos ou até em meses. Como observa-se do surgimento da Lanterna Mágica, no século XVII, e um próximo relato importante tem-se somente no século XIX, que foi o surgimento do negativo, e no final deste século nasce o cinematografo e o primeiro cinema para exibição. Ja é notório como inicia uma diminuição do tempo evolutivo, sendo a tecnologia mais exigida no cinema, como mostra o surgimento do inicio do século XX as grandes produtoras, já com quatro décadas depois tem-se a introdução da imagem colorida e o som. O século XX se torna marcante, e o que era de séculos passa a ser de décadas, e no final do século XX, com a popularização dos micro-computadores, a evolução passa a ser anual, com cada produtora oferendo mais tecnologia a cada cena de cinema.
Contudo vislumbra-se de forma íntima que cientistas, artistas, produtores e desenvolvedores de tecnologia unidos criam e fazem parte da 7ª arte e a tornam uma verdadeira ciência. E acima de tudo o cinema é um dos pontos mais forte de união dessas classes citadas.
Este passeio “tecnológico cinematográfico” poderia perdurar por uma infinidade de linhas, pois além de facinante é intrigante, pois até onde irá a capacidade do homem de criar tecnologia e faze-la se interar ao imaginário e criar cinema, transformar visões, sonhos em realidade.
A cada dia mais a tecnologia e cinema estão enraizado, que não se consegue definir quem está ditando a tecnologia, se é o cinema, ou a evolução natural dos aparelhos eletrônicos. Com certeza este mundo imaginário ainda levará centenas de milhares de pessoas a viajarem por lugares antes inimagináveis, e com isso transpassar o que conhecemos por realidade, pode-se afirmar que esta é uma das grandes ações e até funções da sétima arte, o Cinema.

Referências Biográficas

ASSIS DE LUCA, Luiz Gonzaga. Cinema Digital. Um novo cinema?. Imprensa Oficial. São Paulo – 2004.

XAVIER, Ismail. O cinema no século. Imago Editora. Rio de Janeiro – 1996.

SELONK, Aletéia. Cinema e novas tecnologias. Sessões do imaginário. Porto Alegre, nº9. maio de 2003. FAMECOS/PUCRS.

Wikipédia. George Lucas e Steven Spiedberg. www.wikipedia.com. Acesso: 18/04/2008.

Entrevista a Steven Paul Jobs. http://vocesa.abril.com.br/evolucao/aberto/ar_80039.shtml. Acesso: 05/04/2008


KEATING. Gina. Tecnologia 3D promete revolucionar cinema. Reuters - LOS ANGELES. http://info.abril.com.br/aberto/infonews/032007/29032007-9.shl. Acesso: 18/02/2008.

Dados sobre filmes e sinopse. www.omelete.com.br. Acesso: 18/02/2008

James Cameron. Varient. (http://www.variety.com/VR1117983864.html. Acesso: 18/04/2008.

RISI, Daniel. Pseudo-realismo: a computação gráfica e o desafio do ator digital no cinema.

MIKOSZ, Jose Eliézer. Influência recíproca entre arte e tecnologia.

http://www.moviecom.com.br/Cinema/ acesso 03/06/2008

MIRANDA DA SILVA, Maria Cristina. Lanterna mágica: fantasmagoria e sincretismo audiovisual, http://www.unicap.br/gtpsmid/pdf/CD-MariaCristina.pdf acesso em 03/06/2008.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Vendedor de balões



Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.

Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Havia ali perto um menino negro.

Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.

Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atento, seguia a cada um.

Ficava imaginando mil coisas...

Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.

Então se aproximou do vendedor e lhe perguntou:

- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

Anthony de Mello.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

MÃES MORREM QUANDO QUEREM

MÃES MORREM QUANDO QUEREM
Por: Alexandre Pelegi


Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer. Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.

Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a descobri rediviva - foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.

Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese. Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.

Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão... Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem. Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho "mãe" se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado "avó". Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla...
Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar...
Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida.
Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade....

sábado, 16 de maio de 2009


Formações

A estratégia do amor

Você conhece a história do seu marido? Da sua esposa?
Eu estudo há muitos anos relações humanas e vejo o comportamento das pessoas e a maneira como nos apegamos aos defeitos dos outros. Mas hoje de modo especial Deus quer nos ensinar que os defeitos não estão no outro, mas em nós.
Você não pode obrigar ninguém a gostar de você. Se, por exemplo, eu quero ganhar clientes, preciso agradá-los, não adianta tratá-los mal. Se eu tenho uma loja de roupa e tratar mal o comprador, ele vai ao próximo estabelecimento e quem o perde sou eu. Ao agirmos assim quem sai perdendo somos nós.
Tantos casais têm se separado, porque têm se prendido aos defeitos uns dos outros.
A estratégia para mudar o relacionamento é mudar a pedagogia, mudar em primeiro lugar a nossa pessoa. O grande segredo é compreender o outro, com isso vou ter muito mais motivo para lhe perdoar. Porque quando você conhece a história do outro, você começa a ver a pessoa de outra maneira. Você conhece a história do seu marido? Da sua esposa?
Quando você conhece a história do outro, você tem essa atitude de mudar as suas atitudes. Você vai perceber que Deus não criou aquela pessoa dessa maneira e quem começará a mudar será você. É necessário que todos os dias você se questione: O que eu fiz no dia de hoje que ajudou a conquistar aquela pessoa ou a afastá-la mais de mim?
Muitas vezes, com a atitude do outro nos irritamos, mas quando lemos a Palavra vemos que Deus nos trata totalmente diferente. O Altíssimo não fica bravo com suas atitudes, é problema seu, porque: "Podem os montes recuar e as colinas abalarem-se, mas minha misericórdia não se apartará de ti, nada fará mudar a aliança de minha paz, diz o teu misericordioso Senhor". O Senhor não muda nunca, porque Ele nos conhece plenamente, e o principal: Ele usa de misericórdia sempre.
Quantos filhos já me disseram que iriam embora de casa por não suportarem mais os pais. E Deus diz: "Pode os montes recuar, mas minha misericórdia não se apartará de vós". Quando temos o olhar de Deus em todas as coisas, pode tudo se abalar, mas em tudo usaremos de misericórdia.
E só um coração curado consegue fazer isso. Só um coração curado consegue abençoar o outro em vez de amaldiçoá-lo. Muitas vezes, pedimos a Deus a graça de sermos um instrumento eficaz, mas o Senhor só faz de nós um instrumento eficaz quando temos a disposição de amar. Não adianta você rezar pela conversão do seu esposo se você não reza com amor. Só o amor tem poder de transformação.
Para alcançarmos uma luz no teto é necessário colocarmos uma escada e subir degrau por degrau. Se você for usando de misericórdia, dia após dia, de degrau em degrau, você vai alcançar o coração de Deus.
Comprometa-se com você mesmo em mudar a sua maneira de ser e em mudar a sua pedagogia com o próximo. Escolha a melhor parte, escolha o céu.
Pe. Alir - SCJ15/05/2009 - 08h00